Se você trabalhar constantemente com Email Marketing, já passou por isso!
A arte ficou maravilhosa, o assunto está matador, os calls to action estão todos muito bem posicionados com aquela dica do pessoal de UX e sua campanha tem tudo para bombar e ser o recorde de conversões de todas as suas réguas. Mas logo que você clicou no “send” da sua plataforma de disparos você notou aquele maldito erro que só apareceu naquela hora.
Eu sei o que você está sentindo: um frio na espinha, o cabelo arrepiando e as lágrimas acumulando no canto esquerdo do olho. “Joguei a campanha de e-mail marketing perfeita no lixo”.
Calma, neste post vamos te mostrar que não é bem assim, ainda há esperança! (No final do texto tem um flowchart com dicas de como proceder).
Todo erro merece uma “errata”?
Sim, esta é a hora de relativizar. Nem todo e-mail marketing contendo erro precisa de uma errata, ou retratação por parte da empresa. Existem diversos níveis de mancada que você pode cometer em uma campanha de e-mail. E são estes níveis que vão determinar o tipo de ação que você terá que tomar para conter os danos causados por estes erros.
Ora, sabemos que muitos erros não causam dano algum à imagem da empresa, ao propósito da campanha, ou à possibilidade dos seus contatos converterem ou não na sua campanha. Algumas vezes os erros são tão pequenos que enviar uma errata, um e-mail de desculpas, ou qualquer outra medida paliativa vai acabar chamando ainda mais atenção para o erro, portanto é melhor deixar como está.
São erros pequenos: linhas ou complementos em branco, pequenos erros de digitação, variáveis que foram quebradas, envios que saíram antes ou depois do programado e erros na renderização de imagens, ou ainda enviar emails mais de uma vez para o mesmo destinatário.
E quando o erro é grave?
Pode ser que você tenha mandado alguma imagem errada, ou um link quebrado, ou ainda ofertas que não existem de fato. Ok, neste caso o erro é um pouco mais grave e precisa de uma ação sua. Mas nada é impossível de remediar.
Você pode sempre atualizar o arquivo de imagem no seu servidor, utilizando o mesmo nome, desta maneira (ainda que as imagens em Cache no Gmail dificultem este processo) os usuários terão acesso à imagem certa.
No caso de links, basta criar um redirecionamento dentro do seu ambiente. Assim mesmo clicando no link “errado” que você mandou, o usuário será redirecionado para a página certa. E caso você tenha enviado algum produto, ou oferta que não estão mais disponíveis, atualize sua landing page com uma mensagem que deixe claro o equívoco, e seja sempre bem simpático.
E se for mais grave ainda?
Bom, se o seu erro foi ainda mais grave e pode impactar além da experiência dos seus usuários, a maneira que eles vêem e entendem os valores da sua marca, aí a atitude tem que ser mais complexa.
Em diversos casos este tipo de erro está relacionado a alguma gafe ou mensagem ofensiva. Mas ainda assim há uma saída. Quando algo assim acontece, transparência é sempre a melhor saída.
No entanto é fundamental envolver todos os setores da sua empresa que lidam com os clientes para que o posicionamento e as respostas da empresa com relação ao problema sejam sempre alinhadas.
Concluindo…
Todos estamos suscetíveis a erros. Provavelmente vamos cometê-los mais de uma vez. No entanto, adote sempre processos que otimizem suas tarefas, que as deixem mais automáticas e seguras.
Conte também com processos e parceiros para checagem dupla e tripla, se necessário. Assim você vai minimizar as chances de fazer algo errado. E não esqueci do infográfico, confira abaixo como se safar de erros em campanhas de e-mail marketing:
Republicado com autorização do autor. Originalmente disponível em: http://blog.dito.com.br/como-
