Confira a matéria sobre o setor de e-commerce em relação a crise econômica no país, com informações concedidas pela equipe da Bertholdo, publicada no portal Comunique-se, na segunda-feira, 24.
O varejo brasileiro tem apresentado resultados pouco animadores em função do contexto de crise econômica que o país atravessa. Entretanto, um segmento do comércio caminha na contramão desse cenário. O e-commerce registrou crescimento de 7,6% em maio, na comparação com o mesmo mês de 2014. Enquanto isso, o varejo convencional teve queda de 4,6% no mesmo período e nova queda de 4,5% em junho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os segmentos que impulsionaram o crescimento das vendas on-line foram vestuário e móveis.
Segundo estimativa do índice T-Inside, que mensura o desempenho do comércio virtual no mundo, o Brasil deve crescer cerca de 40% no e-commerce e alcançar a quarta posição no ranking mundial de vendas on-line ainda neste ano, três posições à frente de 2014. Para se adequar ao cenário favorável, o caminho é investir em tecnologia e oferecer serviços diferenciados e práticos.
“Como o e-commerce não conta com a obrigatoriedade de ter um ponto físico, o que onera bastante o negócio, é possível oferecer preços melhores e um mix de produtos mais extenso. O que o lojista on-line não pode abrir mão para se destacar é de um atendimento rápido e de um site prático e organizado”, detalha Flávio Bertholdo, diretor da Bertholdo Consultoria.
Nesse contexto de crescimento, o e-commerce ganha uma grande aliada: a tecnologia. Atualmente, as empresas de Tecnologia da Informação desenvolvem um extenso mix de ferramentas para lojas virtuais, que passam pela infraestrutura de hospedagem dos sites, escolha da melhor plataforma, ferramentas de monitoramento e equipe técnica especializada.
O gerente de projetos da Bertholdo Consultoria, Cláudio Barbosa, aponta que “a tecnologia possibilita maior assertividade na hora de incentivar e guiar os hábitos de consumo, uma vez que hoje é possível utilizar os dados de compra para compreender o perfil do comprador, oferecer os produtos certos e criar novos serviços”.
A inovação no segmento de e-commerce é constante. Além de explorar as opções de compra pelo computador, o segmento tem buscado aprimorar os serviços de lojas virtuais para mobile, responsável por 14% do e-commerce de 2015 até agora. “A tendência de pensar em ferramentas que favoreçam a compra de produtos via smartphones aproxima ainda mais lojistas e usuários. É possível oferecer o melhor atendimento na palma da mão do consumidor, desenvolver campanhas de marketing realmente eficazes e criar aplicativos relacionados ao objetivo do negócio a ser ofertado”, detalha Barbosa.
Fonte: Comunique-se