O nosso bate-papo de hoje é com a Fernanda Carvalho, web designer da Bertholdo há 3 anos, que nos contou mais sobre o que é, enfim, o design e, claro, sobre a sua importância para o comércio eletrônico.
Afinal, durante a construção de um projeto, como por exemplo um e-commerce, o design é um dos componentes principais para o sucesso do negócio. Para além da estética, ele fornece skills fundamentais para algo que é primordial para o ambiente digital: a usabilidade.
Vamos lá? Se prepare para muito conhecimento e respostas nada rasas!
Fernanda Carvalho: o Design como ferramenta para o sucesso do seu e-commerce
Fernanda, pra começar, nos conte mais sobre a sua formação e trajetória profissional.
Sou Web Designer com formação superior em Design Gráfico (sou formada pela UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais).
Profissionalmente, há aproximadamente 5 anos, comecei trabalhando em algumas oportunidades freelancers na agência de design do meu ex-orientador na faculdade, passando por projetos de extensão (que incluíam também Marketing de Conteúdo), estágios e até que, finalmente, o mercado de trabalho se abriu pós-universidade.
Muitas pessoas enxergam o design apenas como uma ferramenta visual, ligada à beleza de um projeto. Para além disso, como ele pode ajudar no sucesso de um empreendimento, principalmente de um e-commerce?
A essência de todo projeto de design é passar uma mensagem para alguém através de um meio. O design gráfico, mais especificamente, procura atender a esse objetivo a partir da solução de um problema visual.
Eu costumo dizer que quando nós falamos a palavra “problema”, muitas pessoas tendem a negativar uma proposta de projeto. A verdade é que problemas nem sempre se resumem a algo que está errado, mas a soluções que já existem e podem ser melhoradas.
Uma das bases mais persistentes do design como um todo é a psicológica. Trabalhamos diretamente com o sentimento das pessoas e a percepção visual é, quase sempre, a primeira que atingimos. Por isso as pessoas enxergam mais o lado estético do que o funcional do design.
Isso não está completamente errado. Porém é preciso entender que estética e funcionalidade andam lado a lado.
No caso do e-commerce, o visual de uma loja virtual é basicamente a sua vitrine. Quando andamos na rua, somos atraídos automaticamente para fachadas de lojas – e, consequentemente, para seus produtos. Então, você não venderá se não conseguir chamar a atenção das pessoas e esse é o primeiro passo para o sucesso de qualquer negócio.
E para que o usuário não possua problemas para navegar na loja, encontrar o que quer, buscar, pagar, etc., tudo com clareza, o site precisa da parte técnica do design.
Como acontece a construção de um projeto onde o design está envolvido?
Cada área do design e cada projeto merece uma atenção e um processo diferente, pois as necessidades e objetivos dos clientes não são iguais. Mas, de uma forma geral, começamos montando um briefing, que é um documento onde procuramos entender quem é o cliente e o que ele precisa, além de suas preferências.
Depois, damos início ao esboço de ideias, rabiscando – literalmente – soluções que podem atender ao projeto. Em seguida, partimos para o digital quando temos uma boa opção de ideias à mesa, trabalhando de forma mais detalhada e aproximando o projeto do seu formato final definitivo.
Após terminada essa etapa, o cliente deve revisar o projeto e aprová-lo, caso não haja nenhuma modificação que ele queira realizar.
No e-commerce também funciona assim e é como trabalhamos aqui na Bertholdo.
Como o design pode auxiliar, diretamente, na usabilidade de um site ou aplicativo?
O que chamamos de UX – user experience –, uma das áreas em maior destaque no mercado atual, envolve a experiência que um usuário tem ao acessar qualquer site ou aplicativo nas mais diversas plataformas (computadores, celulares, tablets, etc.).
Sobre isso, o design gráfico entra como um mediador que busca proporcionar a quem utiliza o mundo digital a navegação mais fácil e clara possível, em todos os meios.
Temos que pensar que o usuário realiza ações o tempo inteiro: ele busca algo, clica em algo, lê algo. Nosso intuito, então, é guiá-lo durante esse processo.
Para isso, precisamos elencar quais informações são mais importantes. É de responsabilidade do designer construir uma hierarquia de textos, imagens e botões que ajude o usuário a realizar suas tarefas com facilidade e sem que haja dúvidas.
O design se adapta ao mundo humano e ao mundo tecnológico de uma só vez. Somos completos! (risos)
Há algum case de sucesso, durante a sua trajetória na Bertholdo, que queira citar?
Durante estes 3 anos de Bertholdo, eu já perdi de vista a quantidade de projetos que criei junto da equipe, tanto os de lojas virtuais quanto os de marketing.
Mas um dos projetos que eu mais gostei de participar foi o nosso primeiro BERTHOLDO SOLIDÁRIO. Essa é uma iniciativa criada pela empresa, em que ajudamos de forma voluntária alguma instituição de caridade que precise de ajuda, inserindo-a no mundo digital para que ela possa alcançar o maior número de pessoas possível.
Construímos não só o site do Centro de Acolhida Betânia – o qual eu desenhei e fui responsável por várias fotos – como também fizemos uma campanha de um ano nas redes sociais, criando imagens e postagens e ensinando os responsáveis pela instituição como eles poderiam cativar as pessoas através do Facebook, aumentando, assim, a arrecadação de fundos.
Foi um projeto muito gratificante e até divertido de ser realizado, que gerou muitos frutos positivos para o Centro. E essa é a maior satisfação.
Qual o futuro do design e como a Bertholdo tem acompanhado esse processo?
Com o mundo inteiro migrando cada vez mais para o meio digital, o design gráfico se insere com mais força no dia a dia de todas as pessoas.
Neste aspecto, a Bertholdo já está a um passo à frente, uma vez que o comércio virtual vem ganhando cada vez mais espaço, não só em meio a crises como a que estamos vivendo durante a pandemia do COVID-19, mas também para aqueles que desejam usufruir ainda mais da comodidade e da facilidade de acesso.
No meio tecnológico, o futuro é muito promissor. O design precisará batalhar dentro deste imenso mundo para transmitir as mensagens, os sentimentos, as necessidades e os desejos mais diversos das pessoas.
E essa interação do humano com o digital cairá com bastante peso nas mãos dos designers. A eles caberão as decisões mais importantes possíveis.
E como disse um grande autor que eu admiro muito, Isaac Asimov: “Nenhuma decisão sensata pode ser tomada sem que se leve em conta o mundo não como ele é, mas como ele virá a ser”.
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